Pular para o conteúdo principal

Como escolher a escolinha do seu filho?

Ontem a faxina ficou em segundo plano pois fomos visitar duas escolinhas que ficam perto de casa, já que decidimos que o Samuel vai voltar para a escolinha no ano de 2014. Não é a primeira escolinha do Samuel e vou tentar resumir os fatos para o texto não virar um jornal... 

Eu coloquei o Samuel na escolinha a primeira vez quando ele tinha 5 meses de idade, eu tinha terminado o meu técnico em alimentos um mês antes dele nascer e precisava concluir o meu estágio supervisionado, que eu comecei durante a gravidez mas devido ao repouso que precisei fazer nos últimos meses não consegui concluir e voltei quando ele completou 5 meses.
Morávamos em Campinas - SP e a escolinha que escolhemos na época foi escolhida por ser pequena, com cara de família sabe? Eu queria uma extensão da minha casa nesse momento e depois de visitar 4 escolinhas que nos tinham sido indicadas por amigos com filhos, optamos por essa.
A primeira escolinha que visitamos tinha cheiro de fralda suja, era mal ventilada e as crianças eram choronas e birrentas o que mostrava que algo ia mal... Desisti de colocar o Samuel lá no primeiro minuto depois de ter entrado pela porta, mas mesmo assim conclui a visita.
A segunda era mal iluminada, pouco ventilada e tinha apenas uma professora na sala para mais de 10 crianças, todas pequenas... Sem chance!
Me deu pena da professora, tive a impressão que ela iria sair pela porta berrando e arrancando os cabelos!
A terceira escola era a top, indicada por todo mundo que eu conhecia como a melhor de todas, era a mais cara também... E se você já assistiu o filme "A creche do papai" você viu a cena com a Angelica Houston e aquela escolinha onde ela era diretora, foi isso que me pareceu durante a entrevista... A coordenadora ficou me falando que tinham brigada de incêndio e que eram feitos treinamentos semanais com as crianças, etc., etc., etc.
Os pisos eram todos forrados com aqueles tapetes de E.V.A. mas tinham um aspecto estranho, a escola era toda climatizada e tal, mas fiquei pensando que no inverno durante um surto de gripe aquilo não era o ideal, vi pouquíssimas janelas e ficavam somente nos corredores da escola que consistia num prédio de 3 andares. A cozinha era maravilhosa e os planos de alimentação saudável até que davam para o gasto mas, não gostei, não me senti bem e desisti antes da visita terminar...
A escolinha que escolhemos foi a quarta que visitamos, não era a mais cara nem a mais barata... O berçário aceitava 12 crianças no máximo, ficava numa área isolada das demais crianças, era arejado, com banheirinho próprio, quartinho para soneca, cozinha para preparar a comidinha e uma area de recriação ótima e adaptada para os pequenos...
A tia Cida era ótima, berçarista com mais de 20 anos de profissão, o Samuel era apaixonado por ela. Ela tinha 2 ajudantes ou seja eram 3 professoras para cada 12 crianças.
Samuel ficou lá por 1 ano e não tenho o que falar, sempre foi muito bem cuidado... 
teve virose? Claro que teve, faz parte, mas nada que me fizesse desistir da ideia...

Nos mudamos e fomos para Santa Catarina, lá o Samuel foi matriculado numa escolinha da rede pública municipal, era maravilhosa também
Na sala tinham 24 crianças e 6 professoras...
O matriculei lá depois de me informar muito e constatar que apesar de existirem escolas particulares infantis na cidade, elas não eram melhores que as municipais, e assim foi.
O Samuel teve catapora, e algumas viroses também... Deixou de ir para a escola em outubro depois da catapora, pois foi mordido por um coleguinha e depois disso eu não consegui mais adapta-lo... 

Nos mudamos novamente e aqui em Fortaleza - CE ele ficou esse ano em casa comigo e fala que não quer ir pra escolinha pois tem o menino que bate nele e morde... Ou seja, lembra do que aconteceu e eu fiquei com a impressão que não foi a primeira vez a questão da mordida, mas foi a primeira vez que me contaram pois ficou marca... É triste, fico com a impressão que falhei de alguma forma em me informar sobre a rotina dele, ele falava pouco e não conseguia se expressar direito... Eu trabalhava demais por conta da loja e deixei a desejar...
Então esse ano fiquei com ele em casa pra curtir um pouco e ano que vem vamos matricula-lo na escolinha novamente...
Senti que fez falta para ele ter amiguinhos para brincar, mas ontem antes de entrarmos nas escolinhas tive que conversar e mostrar pra ele que o amigo que batia nele não estaria lá... 
As escolinhas que visitamos foram escolhidas pela proximidade com a minha casa e fomos conhecer a estrutura, grade curricular, parte pedagógica, etc.
Levamos o Samuel juntos e ele gostou do passeio, ficamos observando e percebemos em qual delas ele ficou mais tranquilo, mais falante, mais a vontade...
Optamos por essa, por ele ter se sentido melhor, por ser mais arejada, por ter um plano pedagógico mais especifico, por ser a escolinha onde estudam todos os filhos das minhas amigas, por ter um atendimento individualizado e acompanhamento com fonoaudióloga, psicologa, etc.
Por oferecer um espaço físico melhor e mais organizado e porque todo mundo gostou do lugar e se sentiu bem. O preço entre as duas era equivalente e no final acabou não pesando na decisão. 

Vou deixar umas dicas que li, apliquei e gostei... Retirei do site  De Mãe para Mamãe
1.     Leve o seu filho junto. A escolinha é para ele e ele tem que mostrar que se sente bem nela.
2.     Procure uma escola que fique perto da sua casa ou do seu local de trabalho.
3.     Peça indicações. Veja onde as suas amigas e os seus vizinhos colocaram os filhos. É importante que você tenha boas referencias da instituição.
4.     Converse com a coordenadora sem muita formalidade. Pergunte tudo o que quiser perguntar e não tenha medo de ser chata. Elas estão acostumadas, acredite.
5.     Saiba como será o processo de adaptação da criança quando começarem as “aulinhas”.
6.     Vá com tempo. Deixe o seu filho brincar com os coleguinhas e não interfira muito. Observe.
7.     Observe tudo, veja como é a parte física, mas se ligue mais na parte emocional. Olhe as crianças, veja se estão limpas, se o ambiente é tranquilo (mesmo que tenha uma chorando) você consegue sentir se está um clima tenso ou não.
8.     Sinta a forma como conversam com você. Eu pessoalmente não gosto quando me tentar conquistar forçadamente. Tenho certeza que elas querem ter nossos filhos lá, mas quero sentir que vão gostar deles e cuidar deles com carinho acima de tudo.
9.     Observe a organização dos espaços. Mesmo que as crianças estejam brincando com brinquedos, as salas devem mostrar uma bagunça organizada, se é que me entende.
10.    Informe-se sobre o cardápio e horário de refeição.
11.    Procure uma escola que tenha o “seu estilo”.
12.    Veja quais os horários de entrada e de saída. (na que eu escolhi Matheus tanto podia ir de manha num dia, ou durante a tarde no outro. Terminou indo só de tarde por conta do cochilo da manha.)
13.    Converse com várias pessoas para saber o que elas já ouviram falar da escola, mas saiba filtrar o que escuta.
14.     Escute o seu coração. Ele raramente se engana.         
Beijos!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pão de Ló sem Glúten

Ingredientes: 5 claras 1 pitada de sal 5 gemas 2 xícaras de açúcar demerara 1 colher de café de essência de baunilha 100 g ou 1/2 xícara de Ghee, manteiga clarificada derretida ou óleo de coco 3 xícaras de farinha preparada sem glúten (receita abaixo) ou Farinha de Amêndoas 200 ml de água quente ou leite de coco ou o leite vegetal de sua preferência Modo de Preparo: Bata as claras em neve firme acrescente o sal e as gemas uma a uma continuando a bater, junte o açúcar (coloque uma colher de açúcar por vez) e a essência de baunilha. Acrescente a Ghee ou óleo de coco e bata mais um pouco. Desligue a batedeira e vá acrescentando as colheradas de farinha preparada e leite de coco misturando delicadamente com um fouet até terminar a mistura. Acrescente o fermento por ultimo. Despeje em assadeira untada e enfarinhada com a mistura de farinhas sem glúten. Asse em forno a 200ºC por 40 minutos ou até que enfiando um palito esse saia seco. Farinha Preparada sem Glúten Ingre

Tempo com Deus - Como Marcar sua Bíblia

Charles H. Spurgeon (o Famoso Pregador Batista Reformado) dizia que: “Uma Bíblia caindo aos pedaços geralmente pertence a alguém que não está nas mesmas condições!” E se você analisar, vai ver que ele estava certo. Afinal, se sua Bíblia parece novinha, quase que da mesma forma que estava quando saiu da loja, isso quer dizer que você não a usa muito, ou se usa, não a desfruta de todas as formas e está usando-a menos do que poderia. Minha primeira Bíblia era totalmente rabiscada, tinha versículos e estudos completos grifados, anotações nas laterais, etc. A esqueci na casa de uma amiga, uma certa vez... Quando fui busca-la minha amiga estava tão encantada com a Bíblia, pois não possuía uma, que acabei deixando minha Bíblia com ela. De lá pra cá, já tive inúmeras outras... mas nenhuma tão utilizada quanto aquela. Decidi mudar isso, e ao invés de fazer como da primeira vez  de modo meio que intuitivo, eu pesquisei a respeito e descobri técnicas bem legais para a coisa ficar organizad

Quando as Princesas Nascem?

*Foto não autoral - créditos: naipe de ouro joalheria Hoje eu li a frase:  "Princesas  👸  nascem em Junho"  e como faço aniversário em Junho, é claro que eu concordo. Mas penso que princesas  👑  nascem também em  Janeiro,  Fevereiro,  Março,  Abril,  Maio,  Julho,  Agosto,  Setembro,  Outubro,  Novembro e em  Dezembro. Bill Johnson tem uma frase, da qual eu gosto muito:  "Quando você entender plenamente quem Deus te chamou a ser, você não vai querer ser ninguém além de si mesmo."  E é bem por aí...  Somos princesas, as meninas sabem disso...  Mas quan do crescemos paramos de acreditar e esquecemos muitas vezes de quem somos e do valor que temos. Não importa se você tem 20, 30 ou 60 anos...  Eu gostaria que você soubesse e voltasse a acreditar que você é uma princesa, e foi para isso que o Senhor lhe chamou. P.S. E só para que fique claro, não, você não é a Fiona!  😊